Quando estive no Maquinaria Festival no ano passado não pude reclamar de absolutamente nada. Fui a convite do Roddy Bottum, tecladista do Faith No More através do Twitter (desculpa aí viu? Duvida? Clique aqui ), ganhei os ingressos da querida Bia Granja, da PIX que foi patrocinadora do evento e recebi a incrível consideração do pessoal da Kiss FM que também me ofereceu os ingressos, obviamente não retirados por mim, mas que foram destinados a algum felizardo que assistiu Jane’s Addiction e Faith No More entre outros.
Para a minha surpresa o ingresso era para a Pista Premium, (ou VIP, como alguns preferem chamar) que encarei com um ar de novidade. Sempre enfrentei filas quilométricas e vi muita gente armando barraquinhas nas portarias pra ver seus ídolos de perto, ingresso era pista ou arquibancada. No Maquinaria o acesso foi direto para um lounge com vários stands, mesinhas pra comer uma pizza e tomar uma cerveja sem filas, cadeiras à vontade pra colocar em qualquer lugar dessa área e até redes para deitar, tudo com visão para o palco. Para ter acesso à grade e ver tudo bem de perto bastava descer as escadas e passar por uma espécie de corredor, feito com tapumes para evitar que a galera da Pista Comum pulasse para a zona “nobre”.
Oportunismo da organização para levar mais grana? Uma boa pra quem pode pagar por certo conforto? Comecei a ver a tal pista, seja ela VIP, Premium, Gold ou sei lá qual vai ser o nome dela no próximo show que você for, com um pouco de desconforto, afinal, quem traz o maior volume em dinheiro para esses grandes eventos é mesmo a turma que fica lá atrás, na área que também ganhou agora um apelido: o galinheiro.